segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Eu conversando com um cara na rua:

- Porque você está com pressa? (ele)
- Porque eu vou dar uma aula agora (eu)
- Você é professora? (ele)
- Não...vou ser (eu)
- Porra gatinha, cê tá ligada que ser professor é barril né?!
Ninguém valoriza e quando você trabalha pra o Estado eles demoram muito pra pagar... isso quando pagam (ele)
- Quanto tempo faz que você não vai a escola?
- Há... não sei, faz uns 6 anos que eu abandonei a escola...

Bom é o que te faz feliz e não o que só o que te dá dinheiro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Hoje...

Hoje eu lembro, dos pequenos sorrisos que me deram.
Hoje lembro dos grandes sorrisos que dei.
Hoje lembro do quanto me permiti ser feliz, do quanto quis essa felicidade no agora, sem pensar no amanhã e em mais nada...
Hoje eu me contentei com o infinito nos olhos das pessoas que passaram pelo meu caminho, sem me importar com o que elas poderiam ser e sim com quem elas eram...
Hoje eu fui feliz com pessoas simples, porque pude aprender que grandes lições não se aprendem apenas com sacrício ou condicionamento, aprende-se também com amor... e o amor é o NOSSO MELHOR CAMINHO, PORQUE NOS LEVA EM DIREÇÃO AO NOSSO CORAÇÃO, QUE É O QUE FAZ COM QUE TUDO NA SUA VIDA TENHA UM SENTIDO MUITO MAIOR...

Hoje eu tive perdas e tive ganhos, procurei entender mesmo que não pudesse ser entendida... tentei ser melhor, não por falsa humildade, apenas porque me faz mais feliz ser assim...

E quando a gente encontra realmente o que nos faz feliz, todo o resto vêm como consequência, porque no fundo, você só está buscando a você mesmo...

boa noite as estrelas e bons sonhos ao infinito

terça-feira, 23 de outubro de 2007

O parágrafo que se perdeu...

Queria achar uma palavrinha qualquer pra definir o que sinto. Se eu conseguisse verbalizar o que há dentro de mim, penso que seria um mistura de um quadro de Salvador Dalí, com algumas teorias aplicadas de Freud, e um belo conto de Aloísio de Azevedo... não sei se sou assim, mas me sinto assim agora. Totalmente surrealista, tendo um momento Jocasta e me sentindo a própria Pombinha, ou melhor... a Rita Bahiana é mais minha cara.

Como não sou nada disso, nem mesmo por influência ou associação às coisas que mais gosto, penso que sou... um parágrafo perdido no meio da madrugada, cheio de sentidos ocultos e verdades explicítas. Uma poesia que quer aparecer pra continuar me fazendo acreditar, que a vida verdadeiramente é muito Bela, quando você aprende a mergulhar em si... uma viagem apaixonante...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Jazz no Solar


Curtir um Jazz no Solar do Unhão, tem sido um dos meus programas favoritos para o fim de semana. Sentar numa esteira de palha, ouvindo o que há de melhor em música, na companhia de bons amigos e bons pensamentos também...

Segunda-feira é um dia que nos faz sentir falta do fim de semana. A gente ainda está na energia do domingo e o corpo ainda não acostumou a rotina de trabalho. É o dia de colocar em ordem tudo que você fez questão de colocar em desordem no fim de semana, principalmente os seus pensamentos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Se da lama, nasce Lótus ...

e das cinzas renasce a fênix


Imagina de nós o que nasceria, com um mínimo de esforço....







Que paradoxo o meu... textos longos cansam demais. Idéias que não se concluem se tornam chatas no entendimento... mas eu gosto do texto abaixo, foi por isso que o publiquei (paradoxo justificado!)

DOMESTICANDO ILUSÕES


A sensação de acomodação familiar que vem da infância a fase adulta é marcada por um padrão de inconsciente de comportamento mantido há séculos, que visa sustentar um equilíbrio muitas vezes falso, mas que se torna um mal necessário e nos faz dependentes a ponto de não sabermos lidar com a única coisa que nos acompanha desde o nascimento até a morte: A Solidão.
Criamos regras para nos tornarmos cada vez mais dependentes delas em situações que se sustentam por um fino fio que separa a realidade da ilusão. Construímos aos poucos a realidade que queremos, aquela que nos faz bem e de repente o mundo resolve tirar nossa segurança quando tudo parecia ter uma razão. As regras se invertem, se mudam as posições. Procurando um pouco vemos que qualquer pessoa já passou por essa situação. Como então domesticar nossas ilusões?
A formação da estabilidade afetiva, a segurança que ela nos proporciona é de fundamental importância para sabermos lidar com a instabilidade do mundo a nossa volta, onde o moderno no instante seguinte se torna ultrapassado. Somos contemporâneos de velhas idéias que não mudam nunca, apenas trocam velhas roupas.
Diferimos em sonhos, criamos novos desejos a cada segundo, inspiramos nossos Egos, expiramos esperanças que logo se condensam na expressão do desejo de algo que julgamos, irá sustentar nossas expectativas, respiramos algumas frustrações. Será que precisamos mesmo daquilo que tanto queremos ou será só nosso Ego chorando mimos?
Antigamente os relacionamentos pareciam mais estáveis, julgava-se haver mais respeito, cabia à mulher acompanhar o marido em suas decisões e ponto. Reticências vieram, felizmente o mundo mudou, mudaram tanto o homem quanto à mulher. E qualquer transformação causa aquela conhecida sensação de vazio que só mesmo uma mudança é capaz de causar. Aceitando esse vazio e permitindo que ele nos preencha sem medo da solidão, estaremos dando lugar para que algo original aconteça preenchendo o espaço incerto que ficou.
A expressão do desejo que resulta na procura da estabilidade afetiva, se reflete na importância que damos as nossas pequenas ilusões. A busca por um parceiro(a) ideal é uma destas fantasias, procurar um companheiro que não será encontrado jamais, pois pessoas ideais não existem, afinal estamos em constante processo de evolução.
O nível de tolerância diminuiu as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas, mimadas em seus Egos ou seria o Édipo infantil dizendo sempre que alguém tem que mandar. A tolerância é um atributo que deve ser usado. Ser flexível com o outro é mais que obrigação.
A realidade é que as pessoas são DiFeReNtEs e é sobre essa realidade que temos de construir de forma constante e diária o futuro que queremos sem alimentar ilusões, a custa de muita conversa, ajustes diários e adaptação.
Pode ser que nunca tenhamos a casa sonhada, um marido lindo e rico, mas certamente teremos um futuro onde se caminhe pelo menos mais ou menos juntos, ajustando as diferenças, alinhando ritmos, sorrindo, sendo francos e às vezes fracos, chatos, maravilhosos e acima de tudo muito abertos. Pessoas perfeitas não vêm prontas, não adianta procurar.
De nada adianta idealizar um mundo que não existe, muito menos vale rebaixar a cabeça inerte para as infinitas dificuldades que se apresentam a todo o momento. A vida que temos é essa e somente essa, a realidade está a nossa frente e somente aceitando ela seremos mais felizes.
Das milhares de oportunidades, devemos ESCOLHER a que melhor nos cabe com a convicção de que nem sempre escolhemos o certo, mas estamos tentando a todo o momento conquistar a felicidade que precisamos. Não sabemos o dia de amanhã, mas HOJE é o melhor plano que podemos fazer para o nosso futuro.
Om Shanti Om
(paz e um coração mais puro a todos)

O ato de escrever é uma descoberta constante. Verbalizar sentimentos é ver seus pensamentos criando formas. As vezes me assusto com as coisas que eu escrevo e penso "de onde eu tirei isso"?
Acho uma pena que as pessoas tenham perdido o hábito de fazer diários, sejam eles virtuais ou os clássicos caderninhos de segredos. Dar um tempo pra você mesmo, pra se escutar e saber suas necessidades é algo de fundamental importância na vida de qualquer ser pensante...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Abrindo os caminhos...

Hoje eu resolvi fazer esse blog. Depois de ficar dias pensando num nome, em textos, num sentido e até numa ideologia que pudesse identificar minha maneira de pensar... afinal, o blog é uma expressão super intrapessoal ... indo pra o interpessoal. Tenho que pensar... e rir de minhas confusões conceituais!!

E fui pensando bem... pensando bem... e vi que essa construção é diária, assim como a vida. Não adianta querer que nada venha pronto e definido. Assim, página a página o blog vai ser construído, como eu estou sendo dia a dia (começar coisas é bom!!!!)

Por gostar de ler, venho percebendo que frases longas cansam a mente (me cansam ao menos), além disso, idéias demais num parágrafo só, não facilitam a assimilação. Por isso vou fazer esse blog baseado em idéias curtas, pensamentos fáceis de expor, para que as transformações aconteçam, tanto em mim... quanto em Você que está lendo!

Boa sorte para todos nós.
Beijocas...

Débora Rodrigues

"Aprendido é o que fica depois do esquecimento"


Hoje aprendi algo que não sabia na aula de psicologia. "Obliterar" que se refere basicamente ao esquecimento, ou seja, aquilo que esquecemos depois que aprendemos...


Acho essa foto de uma tranquilidade singular e o fundo dá um aspecto bem artístico. Estava em cima da carroceria de uma toyota bandeirante beeeeem antiga, no Vale do Capão, indo fazer trilha ... imagina só...